terça-feira, 26 de janeiro de 2010

No Meu Quarto Escuro...

Por que essas coisas acontecem?
Nos enroscam os pensamentos e logo desaparecem.
Nos chama atenção e nos esquecem.

Transformo-me em muralha pra nos proteger,
pra te proteger.
Abandono o que a vida idealiza.
Só para estar contigo.

Uma verdadeira charada; teus sentimentos não me dizem o que és.
O que sentes?
Talvez essa maneira de encarar as coisas, de forma simples e complicada
seja tua redenção.

Ao te ver no espelho eu penso ter visto o teu coração,
Não entendi o que vi, e me deixou naquela conhecida escuridão.

E mais uma vez estou aqui no silêncio do meu quarto,
Destruindo a minha forma de escrever,
Pois fui tocado pelas "almas", as quais não espero ter visão,
em meu quarto, naquela conhecida escuridão.

Frasquinho simples, bonito e cheiroso
Conteúdo ativo e indecifrável até o momento.

Bruno Justino do Nascimento

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pequena

Química – quando sentimento
Nasce a qualquer momento,
Ardente, no sangue
São dois olhares acesos
Ligados, sobrepostos, presos
Numa intensa atração

Química – é brasa fervorosa
Tocada por mão carinhosa
Na magia de um olhar
É um inexplicável fascínio
Do nada às vezes surgido
Pelos corpos sentido
Abraçando-se por fim

São dois corações em sintonia
Que ficam felizes a seu contento
Que choram e sofrem no mesmo momento
São desejos de dois amantes
Duas almas semelhantes
Dois versos iguais

Química – minha pequena
É sorriso que me acena
É doce aroma das rosas
Estrelas dum céu d’outono
És quem tanto me inspira
Química – é – grande paixão!

Éder Cysneiros

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2010 - Ano Novo

Mais um ano passou, e venho pensando no ano velho, na vida, no que houve e no que está por vir. Daí andei revirando uns e-mails e encontrei este com uma mensagem de reflexão, resolvi compartilhar aqui no blog como boas-vindas aos nossos leitores, e que esse ano ainda seja melhor para todos nós.

Bruno Justino do Nascimento

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
-'Qual é o gosto?' - perguntou o Mestre.
-Ruim' - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-'Beba um pouco dessa água'.Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
-'Qual é o gosto?'
-'Bom!disse o rapaz.
-'Você sente o gosto do sal?' perguntou o Mestre.
-'Não disse o jovem.
Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse
-'A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde
a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é
aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras:
É deixar de Ser copo, para tornar-se um Lago.

Autor Desconhecido