Sinto no peito a ausência do meu ser
Como se houvessem me arrancado o ar
Postulo de volta minha alegria, meu sorriso
Escuso em meu rosto intangível
No âmago do meu sofrimento
Testemunhado apenas pela solidão
Sonhei em rever os seus olhos
Adornados na escuridão
Minha alma se perdeu no descaso
Sem um rumo para seguir
Como um filho que cresce sem os pais
Procurou um colo para dormir
Desguarneci minha fortaleza
Entregando-lhe meus sentimentos
Emudeci diante de tamanha beleza
Não quis ouvir os conselhos do meu pai
Se ainda existe um Deus onipresente
No qual eu possa confiar minhas dores
Peço em oração que me resgate
E que elimine os meus rancores
Quem dera o amor fosse como sonhamos
Uma bela história com final feliz
Mas bem sei que no palco da vida
Sempre haverá uma cicatriz.
Éder Cysneiros
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
O Fim da Escuridão
Dias de escuridão em minha vida
Em que os versos me abandonaram
Inspiração em mim não havia
Até simples palavras me faltaram
Procurei por lembranças de amores
Que viessem a me dar emoção
Para uma poesia cheia de vida
Que tocasse o meu coração
Tentei mil rimas e letras
Tentei de vil memórias apagadas
Mas meu dom havia sumido
As tentativas me foram frustradas
O silêncio se manteve forte
Até que um brilho repentino
Vindo de um sorriso esmero
Reacendeu a chama
Deste poeta sincero.
Éder Cysneiros
Em que os versos me abandonaram
Inspiração em mim não havia
Até simples palavras me faltaram
Procurei por lembranças de amores
Que viessem a me dar emoção
Para uma poesia cheia de vida
Que tocasse o meu coração
Tentei mil rimas e letras
Tentei de vil memórias apagadas
Mas meu dom havia sumido
As tentativas me foram frustradas
O silêncio se manteve forte
Até que um brilho repentino
Vindo de um sorriso esmero
Reacendeu a chama
Deste poeta sincero.
Éder Cysneiros
Sinais
Das cores bem altas no céu,
Me nego a sonhar,
Me voltam as flores que joguei no mar.
Num cantinho, num olhar
Não me faz perceber,
Na sovina da noite um risco a brilhar.
Um vento forte a soprar,
Folhas secas a cair
Num lapso do tempo no espaço,
Um cheiro no ar.
Bem traga para mim,
Do véu teu rosto mostrar,
Jogando teu segredo eu vou desvendar.
-Sinais-
Sinais refletem a multidão
Sinais que pego sem ver,
Sinais se mostram a fonte do não perceber.
Bruno Justino do Nascimento
Me nego a sonhar,
Me voltam as flores que joguei no mar.
Num cantinho, num olhar
Não me faz perceber,
Na sovina da noite um risco a brilhar.
Um vento forte a soprar,
Folhas secas a cair
Num lapso do tempo no espaço,
Um cheiro no ar.
Bem traga para mim,
Do véu teu rosto mostrar,
Jogando teu segredo eu vou desvendar.
-Sinais-
Sinais refletem a multidão
Sinais que pego sem ver,
Sinais se mostram a fonte do não perceber.
Bruno Justino do Nascimento
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