
Me nego a sonhar,
Me voltam as flores que joguei no mar.
Num cantinho, num olhar
Não me faz perceber,
Na sovina da noite um risco a brilhar.
Um vento forte a soprar,
Folhas secas a cair
Num lapso do tempo no espaço,
Um cheiro no ar.
Bem traga para mim,
Do véu teu rosto mostrar,
Jogando teu segredo eu vou desvendar.
-Sinais-
Sinais refletem a multidão
Sinais que pego sem ver,
Sinais se mostram a fonte do não perceber.
Bruno Justino do Nascimento
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