segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sinais

Das cores bem altas no céu,
Me nego a sonhar,
Me voltam as flores que joguei no mar.

Num cantinho, num olhar
Não me faz perceber,
Na sovina da noite um risco a brilhar.

Um vento forte a soprar,
Folhas secas a cair
Num lapso do tempo no espaço,
Um cheiro no ar.

Bem traga para mim,
Do véu teu rosto mostrar,
Jogando teu segredo eu vou desvendar.

-Sinais-

Sinais refletem a multidão
Sinais que pego sem ver,
Sinais se mostram a fonte do não perceber.

Bruno Justino do Nascimento

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