
Às margens do rio Tupiniquim
Salve a tua imagem, e salve a tua semelhança
Sonhos desertos, sem fronteiras.
Cicatrizes forjadas na madeira
Tratando tudo que ver adiante
Como se não houvesse mais distante.
Às margens de um poço sem fim
Mergulhando sem volta
Isso é o que menos importa
Canta, espanta, finge e escuta.
Dói a partida, dói mais a tua vinda
Vinda, mostra, bela, sorte
Consonante a perfeição!
Infinito vício, balança os braços
E me acena, e me conquista
com teu ríspido sorriso.
Bruno Justino do Nascimento