
Continuo aqui cantando as velhas músicas,
Inovando meu repertório,
Aproveitando a fase em que a inspiração vem como a chuva,
Tendo paciência e muita calma,
E sempre na espera em Deus.
Continuo aqui com a incerteza da certeza,
Do sofrimento que vem mas que vai,
Da falta que muitas vezes preenche,
Coisas absolutamente normais e, ao mesmo tempo,
estranhas.
Tenho um segredo e compartilho com o mundo nesse momento,
A minha consciência emocional é suave como uma pluma,
E o segredo está nas "Rochas"
Rochas que sempre estiveram comigo, que algumas vezes tropeço,
Porém que na maioria servem para eu andar em cima,
Para que eu não me molhe, para que eu não caia num abismo sem fim.
Essas rochas eu mesmo as escolhi com o maior cuidado, descartando as que não servem
para eu não me ferir, nem escorregar quando eu mais precisar.
Essas rochas na maioria das vezes são bem consistentes por dentro,
Pois no momento que eu não puder mais falar
servirão para eu escrever, e contarão a minha estória.
Ah! Como amei, amei tanto que respeitei tuas decisões,
Não aceito tudo! Na verdade sempre esperei em ti a consciência e o bom senso,
E a falta desses dois cada vez mais me abalava,
Era a esperança no melhor e um tormento silencioso no meu peito.
Não trilho mais por caminhos estreitos e escuros,
pois já me perdi várias vezes em suas curvas tortuosas,
Trilho por caminhos que não vejo o final,
Mas que mesmo assim me indicam para onde vou.
E nesses caminhos têm várias rochas, que vou catando as mais bonitas
Que levo comigo as mais fortes, e que no final de tudo.
Ainda ajudam a construir pontes!!
Bruno Justino do Nascimento