sábado, 16 de maio de 2009

Saudades no Exílio

Sai da tua casa, teu novo lar agora se transforma em penumbra.
Vai carregas quem tu amas, põe a mão naquela mão pequenina, em seus rostos sufocados de lágrimas pela última vez.
Dá o teu último adeus, a separação é inevitável.
O sentimento de fraqueza absorve a tua alma, a vida perde a lógica.
E agora pra onde vou? Pra onde eles foram? O temor silencia meus pensamentos, silencia meu coração.
O porquê de tanta barbárie. O porquê da injustiça.
Ao chegar no lugar de destino, ao primeiro olhar... Acabou o destino.
(...)
Não sei o que faço aqui, não sei mais quem sou.
Apenas sei que já vi aquela pequena mão uma vez, e sua dona já esteve na segurança dos meus braços.

Bruno Justino do Nascimento

Nenhum comentário: