segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Exponencial

No véu do silêncio
Eis que encontro a verdade
Por mais que fuja
Que negue a realidade
Do fim de noite
Ao raiar do dia
Como droga que vicia
Penso em você

Ao fechar os olhos
Ao aguçar os ouvidos
Desenho sua imagem
Ouço nossa música
Não me resta dúvida
Nasci pra te conhecer
Já não vivo sem você
Não há manhã sem o nosso bom dia

Bem na madrugada
Entre sonhos e devaneios
Como se fosse um prisioneiro
Preso neste sentimento constante
Sinto que por um instante
Tudo isso é real
Assim como um temporal
Fizeste bagunça em minha vida

Na peleja da saudade
Entre o choro e o sorriso
Me sinto igual menino
Que com amor se envolveu
Piegas igual Romeu
Não quer Fernanda, Alinne ou Raquel
Prefere andar a pé num motel
A tentar enganar o coração.

Éder Cysneiros

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