terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Minha Lua

Em tempos de frio, de rancor e desilusão
Em tempos de sol, chuva em qualquer estação
Conserva-me, atrai de volta a consciência perdida
De certo me faz entrar em contradição
Destruindo toda “racionalidade” de uma vida.

Acompanha meus passos, minha ida e minha vinda
Vai além dos limites do mundo real para encontrar o que quer
Escondidinha entre as nuvens, trás consigo discrição
Em noites tempestuosas mal aparece
E no ápice de minha angústia começo uma prece, e ela não desce
Então desaparece, como uma peste!!! Ou é um teste?

Seus traços são perfeitos, seu brilho inconfundível
És ideal em qualquer lugar, em qualquer fase és linda
Atrai “exploradores” como qualquer lua
Mas o caminho é difícil meus caros!
O caminho exige paciência e perseverança
Muito amor, carinho e no final: Esperança.

A minha lua pode ser escura como a noite
Pode ser vermelha como uma rosa
E se quiser pode brilhar até mesmo como o sol
A minha lua só eu a vejo como ninguém ver
Só eu consigo com que desça a Terra e que suba ao céu
Só eu, apenas eu, sei seus segredos.

Bruno Justino do Nascimento

3 comentários:

Unknown disse...

"O caminho exige paciência e perseverança". Adorei esse verso...parabens Bruno!

Diante do espelho: Reflexos de mim disse...

Adorei a poesia!!!!!!!!!!!!!

Gabriela disse...

a lua, meu Deus, é uma divindade misteriosa!