
Não há caminho
Nem horizonte
O mar é morto
O céu é torto
E o sol é nada
Dos desencontros
Nem mesmo conto
As incertezas
Aonde andas
Não vejo paz
Nem esperança
A voz é rouca
A luz é pouca
A dor é tanta
Que até esqueço
Que desconheço
O que me encanta
Por onde vais
Nem sempre traz
O teu calor
É não viver
Ou não dizer
A tua dor
É querer ir
Sem conseguir
Conciliar
O triste fim
Que habita em mim
Se te deixar.
Éder Cysneiros
2 comentários:
Será que algum dia, alguém irá escrever assim pra mim? De acordo com a caixa de Pandora, a esperança é a última q morre!!!
:*
Quem sabe, um dia... abra a caixa...
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